17/03/2012
Por
Ana
Toda orgulhosa com meus pequenos |
Algumas coisas são extremamente importantes na vida de uma criança de três
anos de idade (isso sem contar pai e mãe, claro), no caso da Julia, são elas: o
coelho (ela não dorme sem), a chupeta (ela também não dorme sem) e partir desse
ano, uma festa de aniversário. Minha pequena completou três aninhos nessa
semana, e já que estamos no Brasil, resolvemos comemorar com um festão. Afinal,
quando estaremos em São Paulo novamente nessa data? (ano que vem, talvez?).
Desculpas à parte, a festa foi o máximo. Bem no estilo daqui. Na Holanda,
festa de aniversário significa um bolinho em família. Eles penduram
bandeirinhas coloridas e guirlandas, colocam um chapéu no ‘jarig’ (aniversariante),
servem suco em caixinhas, sacos de salgadinhos e bolo. O bolo ‘taart’ é a hora mais importante da festa. Só que na Holanda ele é servido logo na entrada, não é como aqui que a festa acaba depois do parabéns.
Mas claro que como boa mãe brasileira, as festinhas da Juju até agora tinham
muito mais do que isso. A casa sempre fica cheia de amigos e crianças correndo
por todo lado. Há salgadinhos, petiscos e muita bebida. Holandês ama uma
cervejinha, vinho… A diferença é que nesse ano, pela primeira vez, eu
aproveitei o aniversário da minha filha! Eu conversei com amigos, tirei fotos,
brinquei com a Julia. O que não acontece quando estou em casa. Em
Amsterdam eu faço tudo, mas TUDO, sozinha. Desde a compra dos comes e bebes até
a decoração da casa. Isso sem contar o bolo, salgados, docinhos. No ano passado, até o último minuto eu estava arrumando a festa. Acho que quando os convidados
chegaram eu ainda estava tomando banho. A minha vontade era de ficar no meu
quarto quieta, descansando na cama. Enfim, esse ano foi tudo diferente, e muito
bom. E olha que eu era contra festas em buffet. Acho tão caro, um exagero. Mas
a cara da minha filha quando viu a mesa da festa com a Tinker Bell (ou Jingle
bell como ela mesma diz), não tem preço! ‘Vem, vem ver mamãe, é a Jingle bell’,
ela dizia. Tudo bem que se continuarmos fazendo festas nesse estilo teremos que
trabalhar no parabéns pra você. O clímax da festa não foi digamos assim, um
sucesso. Ela não gostou de ter que sair do brinquedão, odiou trocar de roupa
(confesso que exagerei, quis colocar nela uma fantasia linda de fada), ficou
com medo da luz que estava apagada e odiou a gritaria que os monitores fizeram
na hora de cantar o parabéns. Resultado? Choro. Claro que quando cortamos o
bolo tudo passou, ainda mais quando ela viu os brigadeiros que ama tanto. O ideal
seria uma combinação entre os dois países, festas tão animadas e bem
organizadas quanto as daqui, mas com a simplicidade de lá. E se o assunto é exagero, vamos falar dos presentes. Eu nunca vi
tantos na vida. Fiquei até com vergonha em trazer um carro cheio de
pacotes. Quando chegamos em casa, enquanto toda a família aguardava ansiosa
para a abertura dos presentes, a aniversariante estava desmaiada na cama de
cansaço. E quando ela acordou, não ligou muito para a montanha de embrulhos no
meio da sala. A minha holandesinha não está acostumada com isso, ela se
contenta com pouco. Bem, ao menos era assim. Vamos ver como será no ano que
vem. Espero não decepcioná-la com um bolinho em família e um saco de chips. Ainda
bem que ainda tenho um ano pela frente, mas de uma coisa eu tenho certeza: vou
sentir muita falta de não ter que fazer nada!
anos de idade (isso sem contar pai e mãe, claro), no caso da Julia, são elas: o
coelho (ela não dorme sem), a chupeta (ela também não dorme sem) e partir desse
ano, uma festa de aniversário. Minha pequena completou três aninhos nessa
semana, e já que estamos no Brasil, resolvemos comemorar com um festão. Afinal,
quando estaremos em São Paulo novamente nessa data? (ano que vem, talvez?).
Desculpas à parte, a festa foi o máximo. Bem no estilo daqui. Na Holanda,
festa de aniversário significa um bolinho em família. Eles penduram
bandeirinhas coloridas e guirlandas, colocam um chapéu no ‘jarig’ (aniversariante),
servem suco em caixinhas, sacos de salgadinhos e bolo. O bolo ‘taart’ é a hora mais importante da festa. Só que na Holanda ele é servido logo na entrada, não é como aqui que a festa acaba depois do parabéns.
Mas claro que como boa mãe brasileira, as festinhas da Juju até agora tinham
muito mais do que isso. A casa sempre fica cheia de amigos e crianças correndo
por todo lado. Há salgadinhos, petiscos e muita bebida. Holandês ama uma
cervejinha, vinho… A diferença é que nesse ano, pela primeira vez, eu
aproveitei o aniversário da minha filha! Eu conversei com amigos, tirei fotos,
brinquei com a Julia. O que não acontece quando estou em casa. Em
Amsterdam eu faço tudo, mas TUDO, sozinha. Desde a compra dos comes e bebes até
a decoração da casa. Isso sem contar o bolo, salgados, docinhos. No ano passado, até o último minuto eu estava arrumando a festa. Acho que quando os convidados
chegaram eu ainda estava tomando banho. A minha vontade era de ficar no meu
quarto quieta, descansando na cama. Enfim, esse ano foi tudo diferente, e muito
bom. E olha que eu era contra festas em buffet. Acho tão caro, um exagero. Mas
a cara da minha filha quando viu a mesa da festa com a Tinker Bell (ou Jingle
bell como ela mesma diz), não tem preço! ‘Vem, vem ver mamãe, é a Jingle bell’,
ela dizia. Tudo bem que se continuarmos fazendo festas nesse estilo teremos que
trabalhar no parabéns pra você. O clímax da festa não foi digamos assim, um
sucesso. Ela não gostou de ter que sair do brinquedão, odiou trocar de roupa
(confesso que exagerei, quis colocar nela uma fantasia linda de fada), ficou
com medo da luz que estava apagada e odiou a gritaria que os monitores fizeram
na hora de cantar o parabéns. Resultado? Choro. Claro que quando cortamos o
bolo tudo passou, ainda mais quando ela viu os brigadeiros que ama tanto. O ideal
seria uma combinação entre os dois países, festas tão animadas e bem
organizadas quanto as daqui, mas com a simplicidade de lá. E se o assunto é exagero, vamos falar dos presentes. Eu nunca vi
tantos na vida. Fiquei até com vergonha em trazer um carro cheio de
pacotes. Quando chegamos em casa, enquanto toda a família aguardava ansiosa
para a abertura dos presentes, a aniversariante estava desmaiada na cama de
cansaço. E quando ela acordou, não ligou muito para a montanha de embrulhos no
meio da sala. A minha holandesinha não está acostumada com isso, ela se
contenta com pouco. Bem, ao menos era assim. Vamos ver como será no ano que
vem. Espero não decepcioná-la com um bolinho em família e um saco de chips. Ainda
bem que ainda tenho um ano pela frente, mas de uma coisa eu tenho certeza: vou
sentir muita falta de não ter que fazer nada!
O choro na hora do parabéns |
Brincando com as amiguinhas |
Que fiesta mas chula Ana!! Julia parece encantada. Que pena no poder entender todo lo que escribes, pero mas o menos me hago a la idea 🙂
Espero veros pronto, besitos. Carmen.