13/05/2012
Por
Ana
No dia das mães a gente espera poder dormir até mais tarde, espera café da manhã na cama, presentes dos filhos, flores do marido, suco de laranja fresco e croissant. A gente espera por tudo isso. Mas no meu caso o dia começou com duas crianças chorando na minha cama. Um porque precisava ter sua fralda trocada, a outra porque não queria tomar banho. O choro depois do banho foi seguido pela manha ‘não-quero-colocar-essa-roupa’. E assim seguimos para o café da manhã, praticamente o perfeito dia das mães. Mas quer saber? Tudo bem, isso também faz parte.
É que ser mãe não tem prazo de validade, não somos mãe por um dia: ser mãe é para sempre! E aguentar choro, manha, brigar para tomar banho e trocar roupa faz parte de tudo isso. Ainda bem que eu tenho com quem brigar de manhã, por que isso significa que eu tenho filhos! E são essas coisas que me completam, que me fazem ser mãe. Eu não vivo só de momentos perfeitos, meu mundo é real. E no meu mundinho meus pequenos fazem birra e ficam de mau-humor. Mas eles também me buscam quando precisam, me chamam quando caem e se machucam, quando acordam à noite com medo ou com sede. E eles me olham como se eu fosse única, me amam incondicionalmente, me acham linda sem maquiagem e sem pentear o cabelo. Ser mãe para mim é isso, são todos esses momentos imperfeitos com meus filhos. E não há sentimento melhor do que ser mãe, o amor que sentimos pelos nossos filhos é indescritível. Nada supera o prazer de receber um abraço ou um gesto de carinho dos meus filhos. Quem precisa de presentes afinal, quando o maior presente que já recebi na minha vida foram esses dois! Presentinhos doídos, acompanhados de muitas contrações e sem anestesia, mas tudo bem. E eu como toda mãe sou tão boba, que faria tudo de novo, mas tudo mesmo!