07/05/2012

Por

Ana

Quer dizer, a gente esquece, nossas mães, não. Como o Miguel já está quase completando 6 meses (e é faminto de natureza), achamos que já estava mais do que na hora dele começar a comer de verdade. Iniciamos essa nova fase em sua vida com uma maçã. Como esperado ele fez a maior careta e não entendeu a função da colher. No segundo dia a careta desapareceu, mas o coitadinho continuou chupando a colherzinha. Pouco a pouco vou apresentando umas coisinhas novas para ele: vagem, cenoura, banana (ele amou!), brócolis e couve-flor. Com a Julia foi a mesma história, aos poucos ela foi se familiarizando com os novos sabores e dentro de alguns meses estava comendo de tudo. Tudo mesmo! Era tão fácil… e o melhor é que eu tinha tempo para cozinhar para ela, tudo fresquinho. Com o Miguel já não sei como vai ser. As frutinhas são fáceis, mas a papinha do jantar nem tanto. Então estou à frente de um dilema: potinhos ou não. Eu, que sempre abominei as comidas prontas, que sempre defendi o ‘quanto era fácil preparar tudo fresco’, estou na dúvida. Por uma questão de tempo e talvez um pouquinho de preguiça – ok, confesso. É claro que eu quero o melhor para os meus filhos, e de preferência tudo feito na hora. E olha que eu adoro cozinhar e em casa faço todo santo dia o jantar. Mas eu também sou prática. Fora que aqui na Holanda, até no livrinho do pediatra está escrito que ‘comida de potinho é tão boa quanto feita em casa’. É sério! Então minha amiga, não sei se é a síndrome do segundo filho (na qual a gente dá uma relaxada mesmo) ou a pura falta de tempo, mas acho que o Miguel vai ter que se acostumar com a idéia de jantar papinha de potinho de vez em quando.

Fazendo a festa com brócolis preparado pela mamãe

PS: Vai comprar papinha pronta? Então confira sempre se foram adicionados sal ou açúcar à comida.  Aqui na Holanda é proibido colocar conservantes em comida infantil. Mas por garantia, leia o que está escrito na embalagem (mesmo que seja em holandês!). Por aqui também já existem opções orgânicas de papinha.