22/06/2012

Por

Ana

Então eu fui trabalhar toda ‘bonitinha’. Me empolguei ao ouvir que os termômetros passariam dos 20 graus (tipo, 21) e caprichei no outfit. Estava me sentindo bem, até elogio já tinha recebido.

Tudo perfeito, até eu ir tomar um café. Enquanto esperava o meu cappuccino sair da máquina nada expressa do trabalho comecei a conversar com uma colega.



Eu toda verão: blusa de cetim (que me deixa barriguda), skinny jeans & salto de florzinha.



E foi aqui que ouvi o seguinte: “eu percebi que sua barriguinha está crescendo, não?”
O meu queixo caiu, melhor, despencou.
– Pausa para respirar –
“Eu não estou grávida!”, respondi rindo – acho que de nervoso, juro.
– Comecei a hiperventilar –

A coitada ficou super sem graça, disse que não deveria ter dito isso e que ‘minhas blusinhas de cetim’ marcam muito o corpo. Ahã.
Na boa, se ela me acha barrigudinha ou não, who cares? Não me importa. Mas achar que eu estou grávida? De novo? Claro que teoreticamente (e fisicamente) isso seria possível, mas eu tenho um bebê lindo em casa que acabou de completar 7 meses – e só faz um mês que eu durmo a noite toda. Então psicologicamente, não dá!
Mas dai fiquei pensando… e se estivesse grávida? E se viesse o número três para alegrar ainda mais a casa?
O pensamento durou mais ou menos 2 segundos. Me concentrei em outra coisa. Mudei de idéia e decidi nem contar essa história em casa para não empolgar o holandês, vai que…
Ah, e a partir de amanhã volto a usar a cinta, uma beeeem apertada.
Barriga chapada é o meu novo nome.