Então me convidaram para participar de um grupo no Facebook chamado ‘Eu preciso de uma empregada’. Quem me convidou tinha boas intenções ao fazer o mesmo, tenho certeza disso. Mas eu, eu que moro na Holanda e tenho o luxo (não estou sendo cínica) de ter uma ajudante uma vez por semana, ou melhor, CINCO horas por semana (à 12 euros a hora), o que eu posso dizer ou adicionar ao grupo? Me diz?
Mas como sou só um pouco curiosa, resolvi ler o que essa página me oferecia. Sofri. Empregadas que praticamente são membros da família, mulheres que passam a roupa como ninguém, faxineiras que cozinham de tudo e para todos. Isso sem falar nas babás. Quase chorei, de verdade. A supernanny fica no chinelo perto do que li. ‘Especialista em recém-nascidos’, ‘Cuidou de todas as crianças da nossa família’, e assim vai. Praticamente um desacato à minha pessoa nesse momento super ocupado da minha vida de mãe-full-time-worker em Amsterdam.
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Aqui eles aprendem cedo: olha a Juju (de pijama) passando pano no chão. Ô dó – pior que ela mesma pede! |
…in fact Juju earns 0,50 cents per month for cleaning the house…
Yeah right 🙂