Pois bem, uma das vantagens de ter um marido-importante-que-trabalha-e-viaja-muito é que de vez em nunca quando você pode acompanhá-lo em uma de suas viagens a trabalho pelas europas da vida.

Demorou mais ou menos 10 minutos para ele me convencer a comprar uma passagem com destino à Espanha – foi o tempo necessário para ligar para a santa sogra perguntando se Juju e Miguel poderiam passar o final de semana por lá. E sim, claro que eles podiam.

Ticket comprado de última hora (para o primeiro voo do dia!) e eu toda feliz por passar uns dias com o husband.

Mas daí né, quando se tem um marido-importante-que-trabalha-e-viaja-muito significa que o chefe dele que é muito-mais-importante-e-trabalha-e-viaja-ainda-muito-mais pode convocar uma reunião de última hora, dessas reuniões urgentíssimas, para pessoas ocupadas e importantes. Na sexta-feira. Na hora do voo.

Então, não tive escolha: fui para Barcelona sozinha.

E foi ruim, horrível – cof, cof.
Estava tão desconsolada que passei a tarde caminhando na praia, parando de vez em quando para tomar um vinhozinho, comer umas tapas e tirar umas fotos. Tudo muito ruim mesmo.

Ainda bem que o marido conseguiu pegar o último voo do dia para ir ao meu encontro. Caso contrário, não sei que iria fazer um final de semana inteiro sozinha em uma cidade tão feia e desinteressante como Barcelona… ai, ai.