12/11/2012

Por

Ana

 

E teve bexigas, bandeirinhas, crianças correndo pela casa. Bagunça gostosa. Teve bolo, brigadeiros e mais outras tantas guloseimas. Teve também presentes, muito presentes. Assim como coxinha e bolinha de queijo, para alegria das brasileiras entre nós. Vieram todos: família, amigos, gente querida. A festinha de um ano do Miguel foi uma delícia.


O presente era maior que ele

Ele se comportou como um anjinho, coisa que nem sempre acontece por mim. Acompanhava tudo à sua volta. Com os olhos arregalados, não deixou escapar nenhum detalhe. Foi mimado por todos. Passava de colo em colo, rolava no chão. Brincou de abrir presentes – se bem que o embrulho era tão divertido quanto o que havia dentro da caixa. 



O bolo ficou super fofo. Fiz com pão de ló, recheado com geléia de frutas vermelhas.
A cobertura é de marzipan.


Mas acho que o que ele mais gostou mesmo foi do bolo. Na hora do parabéns queria pegar a vela. Ficou encantado pela atraente chama que queimava na sua frente.

Hipnotizado pela vela, nem piscava!
O primeiro pedaço foi para o impaciente aniversariante que  resmungava por não alcançar o bolo, a faca ou a espátula que balançavam sob seu olhar atento. Finalmente lhe foi dada a chance de comer, ele agarrou o pedaço de bolo com uma mão e enfiou tudo na boca. TUDO. Insatisfeito com a sua porção, ele ainda comeu o cupcake da Julia que estava do seu lado. Por sorte (ahã) ela tinha lambido toda a cobertura do bolinho…

Com o pedaço inteiro de bolo na boca
Foi uma festa gostosa, tranquila. Aniversário holandês com jeito brasileiro. Exagerei nas quantidades de tudo, mas melhor sobrar que faltar, né? Sorte do meu freezer e das amigas que ficaram até o final e levaram marmitinhas para casa. Todo mundo contente.

Quando o último convidado foi embora, a Julia fechou a porta e disse “muito legal a festa”. E eu fiquei feliz, muito feliz. Porque para mim esse é o objetivo de comemorar: receber pessoas queridas em casa e se divertir. E pelo cansaço dos meus pequenos na hora de dormir tenho certeza que eles brincaram horrores. Os dois estavam exaustos – Miguel dormiu 12 horas seguidas para alegria dessa casa.

E não sei se foi o êxtase do dia ou o cansaço da semana, mas quando fui dormir estava emocionada. Ok, eu sou uma manteiga mais que derretida, mas enquanto recapitulava o dia na cabeça, fiquei pensando no fato do meu bebê estar completando um ano de vida. 12 meses inteiros fora da minha barriga. Eu chorei, assim baixinho, discretamente, mas chorei. O Miguel, meu Miguelzinho está crescendo.

Onde o tempo foi parar? Eu me lembro nitidamente do dia em que ele nasceu. Já estava com 41 semanas de gravidez. Que alegria quando começaram as contrações! Finalmente ia conhecer meu menino. O parto foi normal, natural (leia-se: sem anestesia) e rápido. Depois de 4 horas lá estava ele, saudável, perfeitinho. O mais curioso é que a primeira coisa que pensei quando vi meu filho foi o quanto ele era lindo. Engraçado pensar nisso agora, mas ele é o recém-nascido mais lindo que eu já vi.

Eu me apaixonei pelo meu menino. E como paixão vira amor, eu o amei, assim de cara também. E continuo amando, a cada dia que passa. Amo quando ele ri, chora, quando acorda com as bochechas vermelhas sorridente, amo seu chulézinho, quando ele me olha com cara de que aprontou alguma, amo até quando faz cocô (ainda bem que o intestino funciona, né?). Amo tudo nele. E ele continua lindo. Meu menino, meu Miguel.

Parabéns filho, pelo seu primeiro ano de vida.



Embrulhado para presente: Miguel com 5 dias de vida