21/10/2014
Por
Ana
Miguel e eu temos uma ligação forte, coisa de mãe e filho, é certo. Ele é meu grude, meu coala, meu chiclete. Sempre foi.
Hoje em dia ele não se pendura tanto nas minhas pernas, mas é só eu chegar que ele muda. Aliás, segundo meu holandês, Miguel é mais legal (e mais sossegado) quando não estou por perto – valeu marido.
Com a Julia a história é outra, a gente se entende de cara, somos parecidas demais, então é fácil, não precisamos de explicação, sabe? Agora Miguelzinho é diferente. Ele procura meus limites, me sabe tirar do sério e me fazer rir e chorar em minutos.
Passei os últimos dias sem ele, meu menino, fui para Viena com minha família e Juju (o que merece um post a parte porque a viagem foi linda). Senti falta do meu pequeno e ao mesmo tempo amei a tranquilidade. Foi muito gostoso passear sem criança pequena (mães me entenderão), mas foi uma delicia voltar pra casa para os meus holandeses (mães me entenderão).
Uma vez em casa Miguel me ignorou total – o marido grazadeus não. Filhote me observava de longe, me olhava como querendo dizer “você me deixou e agora quem não quer nada sou eu”. O gelo derreteu logo, felizmente. Mas não ganhei abraço e muito menos beijo. De noite a rotina voltou ao normal: banho, leitura e cama. O livro foi lido pelo pai, claro, afinal quem é esta mulher desconhecida mesmo? Hã?
Mais tarde, quando todos já dormiam ouvi um “mama” vindo do quarto. Abri a porta e encontrei meu bebezão deitado, braços abertos me chamando. Não tive dúvidas, deitei com ele em sua pequena cama e ali ficamos até o sono chegar. Quietos, apertadinhos e de pazes feitas.
Que bonitinho… cena linda de se imaginar 🙂
Ah! Lindo Ana, com certeza entendo! Alias, parecia que você estava falando de mim(!!)
Meu Nickzinho tambem sabe testar meus limites e mudar minhas "estações" em segundos.
Ele sabe me ganhar e eu sei ganhar ele. Mas nas horas que ele tem medo ou dor sei que é no meu colo que ele se sente mais seguro.
As vezes penso…" precisava viajar só com o marido, sair só com ele…", mas confesso que quando fazemos isso de fato, morro de saudades do meu filho.
Imaginar o Miguelzinho te chamando no quarto a noite, me emociona, como imaginar(lembrar) do meu pequeno – porque ele ja fez isso algumas vezes tambem.
Acho que por isso e tantas outras historias contadas aqui que gosto tanto de voce e do teu blog!
Beijos!
Esse carinho dos pequenos é muito bom, né? Mas olha, eu saio sim sozinha, sem filhos e sem marido. Fico com saudades, claro, mas ficar sozinha me faz um bem danado também 😉
Bjs