11/10/2012

Por

Ana

Como minha irmã mesma disse: “dá gosto ver o Miguel comer”. E dá mesmo porque meu filhote não tem essa forma gostosa à toa, ele sempre bateu um pratão e mandou bem na mamadeira (o peito não deu muito certo, mas isso é assunto para outro dia). E com quase 11 meses de idade, o meu Miguel anda mais ativo do que nunca. Sentar para comer tem se tornado um, digamos assim, desafio diário – e não estou dizendo que só o fato dele ficar sentado seja difícil, comer/engolir a comida tem sido a maior briga.

Adora fazer uma graça na hora do jantar
Ele vira, mexe, se joga para trás, quer pegar a colher, o garfo, enfiar a mão no prato e na boca. Tudo ao mesmo tempo, claro. O babador já foi abolido, ele simplesmente o arrancava. Os de tecido, de plástico, com travinhas e tudo mais, todos acabavam no chão. Resolvi não usar mais com medo dele se machucar e como sua roupa sempre acaba na máquina de lavar mesmo, uma manchinha a mais ou a menos no fim do dia, não vai mudar a minha vida.
Foi que contando as peripécias do meu filho para uma conhecida (que por acaso tem um bebê de 12 meses) ouvi falar sobre o método Rapley. Conhece? Ele consiste em deixar de lado papinhas e colheres e dar liberdade para que o bebê se alimente sozinho.
Ahã. Claro, porque um bebê de 11 meses já consegue comer sem ajuda… foi a minha reação.
Mas daí né, resolvi tentar. Não que eu tenha abolido as papinhas, mas tenho dado cada vez mais comida picada para o Miguel, para que ele se familiarize com os alimentos. Dou pedacinhos de brócolis, cenoura, batata… ele pega com as mãos e enfia na boca. Funciona!



Quer pepino?



Ele se entretém com a janta. Comida vira quase brinquedo. Ele fica curioso, aperta, amassa, espreme e manda para a boca. Fora que ele fica mais calmo (e sentado) durante o jantar, acaba comendo melhor. Um exemplo de menino.
Ah sim, o chão da cozinha fica uma beleza depois do jantar, mas nada que uma vassoura e um pano não resolvam. E eu coloco os pedacinhos picados sobre a mesa mesmo, tentei colocar em um prato mas ele achou que fosse frisbee: o pratinho (de plástico, of course) terminou no chão, com comida e tudo.



Decidi que vou continuar seguindo o método da Gill Rapley da minha forma, não sei se é como o negócio deveria funcionar, mas acho que abolir as papinhas de uma vez seria um tanto quanto radical. Vou tentar achar uma combinação, desde que meu filho se alimente bem e fique feliz. Porque para mim isso é o mais importante!



E essa cara de mau humorado, me diz?



Quer saber mais sobre esse método Baby-led weaning (BLW)? Achei o texto do Baby Centre legal (em inglês).