17/01/2014

Por

Ana

Azamigas já tinham avisado: aproveite o tempo livre com sua filha até ela começar com os playdates. E minhas amigas, como sempre, tinham razão. Juju no auge dos seus 4 anos, tem uma agenda social mais cheia do que a minha. É fato.

Na segunda-feira já começa o tititi para ver quem vai brincar na casa de quem. Eu, sinceramente, me divirto em ver minha filha toda engajada na organização dos speelafspraakjes.

– Mãe, posso brincar na casa de fulana?

– Pode. Mas olha, eu te pego na escola e vou com você até a casa dela, daí você brinca…

Mal termino a frase e ela me solta um:

– Mas você vai ficar lá também, na casa da minha amiga? Nãoooooooo!

Isso porque eu nem contei que o Miguel também vai ter que ir junto, imaginem a reação dela!

Enfim, sabe o que é, eu sou meio super protetora, e quando ela vai em alguma casa pela primeira vez, eu vou junto. Quero saber onde a pessoa mora, que tipo de família ela tem, sei lá. Então vou, tomo um café com o pai ou mãe da criança, bato um papinho e se tudo corre bem, libero a filha.

E agora, além de brincar, ela quer dormir na casa da pessoa, ou quer que alguém venha dormir aqui. Eu a entendo, quem nunca quis morar na casa da melhor amiga? Esta semana, para minha surpresa, recebi uma mensagem da mãe de uma das amiguinhas da Juju – já disse que os pais dos amigos da minha filha dominam meus contatos no telefone? – ela me perguntava se a filha dela poderia vir dormir aqui.

Mensagem assim, fofa, sincera, vindo de uma holandesa? Gamei. Não tinha nem como falar não, mesmo porque Dona Julia deu um pulo de felicidade tão alto, daqueles que a gente quase bate a cabeça no teto – mentira, tô exagerando, mas ela ficou feliz demais.

Então assim será o nosso final de semana: dois playdates na sexta, uma amiguinha que dormirá aqui, aula de ballet no sábado (para ver se ela gosta porque a última vez foi um desastre) e natação no domingo. Miguel nos acompanhando em todas as atividades – ele sabe o nome de todas azamigas da irmã, muito orgulho – e para completar, o marido estará o final de semana todinho fora de casa fazendo um training do trabalho.

E eu? Eu vou levando tudo com muito jogo de cintura. Sorte que eu tenho rebolado, né? Já pensou se eu não soubesse sambar.