14/04/2014
Por
Ana
Eu sou uma pessoa positiva, veja só, eu coloco o despertador até de domingo, às 8:30 para ser exata. Porque né, vai que as crianças resolvem dormir um dia desses até mais tarde? E vai que a gente se atrasa para a aula de natação? Problemão!
Pois é, nunca aconteceu sabe, nenhuma coisa nem a outra. As crianças não dormem até oito-e-meia-da-manhã e nós tampouco nos atrasamos para as aulinhas de domingo. Aliás, vou te dizer uma coisa, papo de mãe: quanto mais tarde meus filhos vão para a cama, mais cedo eles se levantam no outro dia.
Incrível.
Acontece aí também?
Então que às 5 da matina ouço Miguel aos berros “mama, mama, mamaaaaaaaaaaaaaaaaaa”, parecendo um zumbi o levo para minha cama – quem mandou eu ficar vendo filme até tarde com o marido?
Miguel no meinho, confortável, seguro entre papai e mamãe. O sono fluiu. Até às 6, quando uma certa Julia apareceu no nosso quarto. “Mãe, não consigo mais dormir”. “Nem eu”, era o que queria dizer. Mas a resposta veio em forma de reflexo, uma braçada do pai sonolento a puxou para o seu lado do travesseiro. E assim seguimos, os quatro, grudadinhos na cama de casal.
De quem?
Do casal.
Ahhhh.
Depois dessa noite decidimos uma coisa: precisamos de uma cama nova, daquelas estilo hotel americano, king size extra plus super mega grande. Se ela caberá no meu quarto, é detalhe. O importante é que ela conforte todos os moradores desta casa. TODOS.
Já estou até sonhando.
Olha aí meu ninho! fonte |
ai Ana, se tudo der errado em Amsterdan, você poderia fazer stand up aqui no Brasil contando seus causos de família! Morro de rir.