04/05/2016
Por
Ana
Pouco a pouco a vida tem voltado ao normal por aqui. As primeiras duas semanas do Rafael foram típicas de um recém-nascido: pouco sono, muito colo e peito. Estamos nos conhecendo, nos acostumando, uns aos outros.
Para o Miguel tem sido as vezes difícil de lidar com tantas emoções: ele quer brincar com o novo irmão e ao mesmo tempo não entende este bebê grudado todo o tempo na sua mãe – Miguel sempre foi meu chicletinho. A Julia já enche o irmãozinho de beijos e vive pedindo para pegá-lo no colo, fora isso, ela, com seus 7 anos, está mais preocupada com suas coisinhas, suas amigas, seus playdates e sua aula de equitação – ela tem uma adoração pelos cavalos.


Eu estou bem, minha recuperação esta sendo ótima, até andar de bicicleta já andei. Se não fossem as poucas horas de sono, me sentiria como a Ana Paula de sempre, mas dormir é algo que não tem acontecido muito por aqui. Mas eu sei, é uma fase. A primeira de muitas, diga-se de passagem.
O que tem sido indispensável nesses dias, é a ajuda da minha mãe, santa mãe! Não sei o que seria de mim sem ela. A casa anda organizada, a roupa lavada e os dois mais velhos cuidados. Fora a ajuda prática, ter a companhia dela aqui em casa faz um bem danado. A gente conversa, cozinha, damos umas voltinhas pelo bairro quando dá e até novela assistimos – e eu que não assistia novela desde a época de Caminho das Índias cai nas graças da TV brasileira online. Enfim.
A verdade é que é muito bom ter mãe (e vó) em casa. Ainda mais em tempo integral. Kees até cogitou em cancelar a passagem dela de volta (de brincadeira, pai), mas não deu certo… pois é, o tempo da minha mãe na Holanda está chegando ao fim. Foram 4 semanas de muito amor e dedicação, e eu só tenho a agradecer sua estadia com a nossa família. Sem ela a vida nessas ultimas semanas teria sido bem mais difícil.
Sentiremos muito a falta da vovó, mas logo estaremos juntos outra vez.
Obrigada, mãe. Te amamos infinito.

PS: minha mãe foi embora esta manhã, eu não a levei ao aeroporto como de costume. A despedida foi curta e triste, sempre é. Não importa quantos anos eu more fora e quantas vezes eu já tenha me despedido, dizer adeus é sempre muito duro, nunca vou me acostumar.
Entendo você perfeitamente, até eu senti a dor da partida da tua mãe ao ler o post. Esse dias certamente foram maravilhosos e inesquecíveis, vou torcer para ela voltar rapidinho!!!! Muita saúde e amor para todos vcs!!!
Obrigada, Andreia.
Ana,
sei bem como é isso, NUNCA vou me acostumar a ver minha irma ir embora(ou mesmo quando eu fui embora do Canada foi SOFRIDO, era eu e meu filho chorando).
Mas faz parte não é mesmo! Sua mãe precisava voltar para a casa dela, imagino que para ela foi dificil tambem! Voce sempre será a filhinha dela! E ela quer te cuidar!
e você precisa ficar ai, porque sua vida é ai, e sua vida é maravilhosa e tua familia mais ainda!
Então para mim, é isso que consola: saber que minha irma esta num país maravilhoso! – assim como imagino a Holanda.
Rafa é lindo, e quem tem filhos, nao tem 1 dia sequer na vida sem sorrir!
Beijos enormes!
***Voce nao está 'sozinha', estamos juntos com você de coração – e online! Viva blog, whatsapp, facetime, e todos app! rsrsrsrs
E tuas amigas brasileiras que sao tua familia tambem!
Obrigada, querida, despedidas são duras e você está certa: minha vida é aqui. E viva a internet que não nos deixa sozinhas, né? Bios
Ahhh como te entendo!A despedida é sempre dura ,e não, não nos acostumamos nunca…
Um beijo com carinho!
Muito dura! Obrigada, Laura.
Como sempre, suas linhas bem escritas traduzem com bravura os seus sentimentos. Despedir nunca será uma tarefa fácil, mas acredite, haverá muitas chegadas por vir ! Parabéns pelo lindo Rafaelzinho. Que Deus ilumine o caminho dessa linda familia a cada dia. ��
Obrigada Laiz, muito bem dito: haverá muitas chegadas por vir!
Esse colinho experiente da Vovó para mamãe e para o bebê é de um aconchego tão indescritível de bom!!!!! As fotos estão transbordando amor, belísssimas!!!!Eu, particularmente, não gosto destas despedidas de aeroporto, nem de levar nem que me levem, o coração fica tão apertado; sinal de muito amor envolvido! Bjs com carinho, Ana!
Obrigada, Flavia! Bjos