24/07/2014
Por
Ana
Há uns meses recebi um e-mail da produção do Globo Repórter. Até achei que fosse trote, mas não era. Eles haviam “me achado” online e queriam informação sobre a Holanda pois estavam produzindo um programa sobre a terra dos moinhos. Respondi o e-mail, passei meu telefone e eles entraram em contato comigo com um montão de perguntas. Depois de alguns telefonemas e outros tantos contatos online, a Roberta, produtora super atenciosa, quis saber seu eu toparia participar do programa como entrevistada.
Como sou uma pessoa cara de pau elegante e educada, não tive como negar o pedido – cof, cof. Falei com o marido, já que eles queriam mostrar a vida de uma família aqui na Holanda, e o holandês topou. Combinei a data da entrevista com a Roberta e só. Até cheguei a duvidar que a entrevista ia acontecer, sabe como é, pauta muda, gente mais interessante aparece e por ai vai.
Eis que na sexta-feira santa, um dia antes da nossa viagem de férias ao Brasil, a equipe do Globo Repórter aparece em casa. Abro a porta para receber a repórter com microfone em punhos, o cinegrafista com uma mega câmera and holofote ligados. Tudo assim, PÁ, na carona mesmo. Juju nesta hora correu para o sofá e se enfiou debaixo de uma almofada. Miguel dormia e Kees trabalhava na sala. Eu os recebi com aquele jeito de quem não sabe onde enfiar a cara, a mão e o pé. Não sei se essas imagens vão aparecer, mas se eles mostrarem vocês com certeza notarão minha cara de assustada.
Com a câmera desligada, pude receber o resto da equipe e conversar um pouquinho sobre o objetivo programa. Depois disto ganhei um microfone de lapela e sabe lá Deus o que eu falei.
Não foi uma entrevista formal, pelo contrário, eu contei um pouco sobre meu estilo de vida aqui na Holanda, falei sobre andar de bicicletas, viver próximo a água, o mau tempo, essas coisas. Nem sei ao certo quando eles estavam gravando – tirando quando a câmera estava grudada na minha cara ou acoplada à minha bicicleta. Foi um grande bate-papo, a Cláudia (repórter) é uma pessoa super legal e a equipe nos deixou bem à vontade. Até fazer xixi com o microfone ligado eu fui, olha o nível!
Fora que foi na minha casa né, gente, então eu estava na paz. E brasileiro é um povo amigável. O motorista/ guia deles, um holandês que morou anos no Brasil, entrou na dança e olhou as crianças enquanto eu conversava com a equipe. Até sanduíche ele fez para o Miguel. Praticamente de casa, vai vendo.
Kees, como bom holandês, convidou todos para dar uma voltinha de barco. O pessoal do Globo Repórter que não é bobo elegante e educado, aceitou. Demos um passeio rápido, o motor não quis ajudar no começo, mas depois o barco deslanchou.
Também fiz um pequeno tour de bicicleta com a Cláudia. Mostrei o caminho que faço para levar as crianças na escola, as ciclovias do bairro e contei um pouco sobre morar neste canto do mundo. O tempo estava tipicamente holandês: nublado, com uma chuvinha de vez em quando e um solzinho que se esforçava em aparecer. Fazia frio, um vento gelado de cortar a alma.
Não sei o que vai passar sobre minha família no programa, não tenho a mínima idéia do que eles vão mostrar depois da edição. Mas a experiência foi legal, eles passaram uma manhã inteira com a gente e foi extremamente corrido, bem diferente das nossas sextas-feiras. As crianças participaram dentro do possível, eles fizeram muitas imagens dos dois andando de bicicleta e até birra do Miguel eles filmaram – quero ver ele resmungando em rede nacional! No final da manhã os pequenos (e eu) estavam bem cansados e foram ver um desenho no tablet enquanto eu me despedia da equipe.
Para mim foi legal ter tido este contato com a TV novamente. Estive na frente das câmeras outra vez, não como profissional e sim como personagem. Estou super curiosa para ver o resultado, mas provavelmente só assistirei ao programa no sábado pela internet.
Agora, se você assistir, me conta o que achou?
nossa única foto tirada durante a correria |
PS: o programa ficou lindo e a repercussão foi maravilhosa. Nós aparecemos neste bloco.
Que legal, Ana! Vou assistir (no sábado também). Sabe que eu acho que não toparia? Sou super tímida e teria surtado com gente assim filmando minha casa 🙂 x
Foi meio doido mesmo ter uma equipe de TV na minha cozinha, mas eu gostei de participar. Confesso que deu um frio na barriga quando fiquei sabendo que o programa iria ao ar amanhã… vamos ver no que deu! 😉
X
Que legal, você está muito chique! arrasou! Sucesso merecido!
Obrigada querida, espero que o programa tenha ficado legal! Bjs
Sua simpatia vai dar pico de audiencia!
Bjs Rafa
Oi Ana, aqui na minha casa o assunto agora é somente a Holanda pois daqui 8 dias serei uma nova moradora de Amsterdam. Claro q eu e minha família não iríamos perder o programa e eu nem sabia que você iria participar. Aqui todos ficaram apaixonados pela Júlia e pelo Miguel, o curioso é que fui várias x à Holanda e não tinha reparado que as bikes das kids do tamanho dele são sem pedal, aprendi isso com o Miguel 🙂 Parabéns pela participação.
Obrigada. Nossa que emoção, logo mais você estará aqui. Boa viagem!
Ana!
Acabei de ver e adorei ver vcs blocos na globo.com.
Moro em Maastricht e fiquei arrasada que eles ignoraram Limburg completamente! ahahaha
Ficou muito legal e Miguel de birra misturando holandês com português foi fofo! Dê parabéns a Juju que tá um arraso na fiets!!
Obrigada! Eu achei que eles iam até Limburg, que pena que perderam esta lindeza de lugar. Birra bilíngue é legal, né? Vou dar os parabéns à Juju sim, dank je 😉
Bjs
Linda a reportagem, parabéns adorei, tenho uma empresa no ramo de fitness, se precisar algo por favor, acesse o site http://www.ralamoca.com.br, ou robertoralamoca@hotmail.com, quem sabe podemos fechar uma parceria de exportação para seu país. sds Roberto.
Oi, Ana! A participação da sua família no programa foi muito legal! Seus filhos são lindos – até a birra do Miguel foi fofa!!! rsrs… Aliás, vale ressaltar que aprendi com vocês, em especial com seu caçulinha, o melhor jeito de ensinar crianças a andar de bike. Aqui, como você sabe, usamos a técnica das rodinhas extras, mas a ausência dos pedais me pareceu bem mais eficaz. Vou seguir a dica com meus pequenos; afinal, holandês é expert no assunto, certo? 😉
A Holanda é mesmo um país encantador! Achei bárbaro ver como os protestos do povo resultaram na criação/expansão das ciclovias. Fico tão decepcionada ao ver que, aqui no Brasil, os pouquíssimos protestos acabam sem qualquer resultado significativo…
Obrigada, mais uma vez, por dividir com a gente sua experiência de vida na terra das tulipas. Continuo aguardando um post sobre a rotina de vcs e a mágica que vc faz para dar conta de tudo por aí!!! Bjs!!
Adriana.
Oi Adriana, obrigada! Com a bicicleta sem pedal, as crianças aprendem a ter equilíbrio, quando eles passam para uma bicicleta maior e com pedal, eles acabam só focando no exercício de pedalar pois o equilíbrio eles já tem. Por isso que o aprendizado acaba sendo mais fácil. Pelo menos foi como me explicaram por aqui! 😉
Vou ver se consigo escrever logo sobre nossa rotina que nem tão mágica é 😉
Bjs
Oi, Ana! Muito obrigada por sua atenção! Quanto à explicação sobre a bike sem pedal, faz sentido mesmo! Pude ver, na reportagem, a desenvoltura da linda Juju, arrasando sobre duas rodas!! 🙂
Bjs!!
Adriana.
Olá Ana!!
Vivo na Holanda tb ( já comentei algumas vezes aqui), e igualmente em Ijburg. Estou em S. Paulo no momento e assisti o Globo repórter aqui…foi uma linda reportagem e a participação de sua familia foi adorável! Quem sabe não nos vemos nas ruas de Ijburg qualquer dia, rsrsrs!!
Um abraço!!
Ijburg é uma dorpje! Qualquer dia a gente se encontra por aqui sim 😉
Oi, Ana Paula. Leio seu blog há um tempinho, mas nunca tinha comentado. Vi o post na semana passada e quase esqueci de assistir o programa. Por sorte vi uma chamada sexta passada e acompanhei. Muito fofo seus filhos na bicicleta. Fiquei encantada com a Holanda e sua família.
Obrigada Alana! 😉
Oi Ana. A reportagem foi bem legal e sua estrevista/depoimento perfeitos. Sou apaixonada por Amsterdam e assistir vc, sua família e ver os lugares q conheci me encheu de saudade. Moro no Brasil, mas meu coração é Holandês… tanto q na Copa torci pela Holanda com minha camisa retro 78 laranja. Há várias Copas torço pela Holanda, p ser sincera. Meu marido hj me deu de presente um berloque vivara com a bandeira da Holanda e lógico q amei. Um beijo e seguir seu blog é um prazer.
Oi Gisela, obrigada. Fico feliz que você goste do blog. Mas como assim seu coração é holandês? De onde surgiu esta paixão? Fiquei curiosa 😉
Ana, meu amor começou na adolescência e principalmente por Amsterdam. Tudo ficou mais intenso qdo comprovei pessoalmente a beleza da cidade e qualidade de vida das pessoas. Esqueci de contar q tenho uma tatuagem feita aí dos XXX.
Oi Ana!Eu acompanho seu blog ha algum tempo pois estou em vias de também me tornar uma expatriada por amor.Quando fiquei sabendo que falariam sobre a Holanda,fiquei muito interessada e na hora lembrei de você.Pena que não pude ver no dia.Entao,após saber que vocês apareceriam,fui procurar na internet e adorei te "ver" com sua linda família.Parabens!Um beijo do Brasil.
[…] Engraçado que ele nunca nem ligou pro patinete. Olha ele na bicicletinha aqui, quando o Globo Repórter apareceu em […]